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E ai, linda juventude!!! Sejam bem-vindos ao blog da PJ da Diocese de São Mateus - ES... Aqui vocês encontrarão textos para reflexão, dinâmicas, informes diocesanos, e muito mais!

Um abraço pra quem é de abraço, um beijo pra quem é de beijo e um cheiro pra quem é de cheiro

quinta-feira, 3 de abril de 2008

PROJETO IGREJA JOVEM

A Pastoral da Juventude do Regional Leste 2, lançou o Projeto Igreja Jovem com objetivo de formar novos coordenadores e assessoras para os trabalhos com os grupos de base.
Serão 06 encontros de formação durante este ano e os cursistas repassarão este curso ano que vem, nos zonais. Sendo pioneira no nosso Estado, nossa Diocese quer afirmar: A Diocese de São Mateus também é jovem!!!!

Foi com muita alegria, que jovens representantes das paróquias de nossa diocese estiveram reunidos neste final de semana (28 a 30/03) no CEDI em São Mateus, para realizar a 1ª Etapa do Projeto Igreja Jovem, que teve assessoria da Irmã Cleonice (IPJ Leste 2) e dos Seminaristas Vagner Carini e Marcos Stinghel. O Padre Assessor Edson Alexandre também esteve presente no encontro.

Foram três dias de formação... e mais que isso! Foram dias de muita animação, de reencontros, de novas amizades, de descobertas e redescobertas sobre o EU.


“É essa a nossa hora e o tempo é pra nós! Que chegue em todo canto a nossa voz. Miremos bem o espelho da memória, faremos jovem e linda nossa história!”

Um olhar sobre a juventude

Os preconceitos contra a juventude é algo antigo. Os ex-jovens caem no equívoco de criticar os filhos sem lembrar-se que também eles foram, no seu tempo, idealistas inquietos. Ser jovem nunca foi fácil, pois a juventude que busca o essencial é sempre um desafio para toda a sociedade.
Quando observamos o rio de estudantes invadirem as calçadas rumo aos colégios, universidades e trabalho, damo-nos conta de que está acontecendo uma imensa peregrinação em direção à vida. Há algo profundamente religioso nesse caminhar dos jovens que almejam investir no seu futuro. Os jovens podem ser em sua essência rebeldes, mas acabam mostrando mais seriedade do que aqueles adultos que se esqueceram dos valores que defendiam quando eram eles mesmos jovens. Eles sonham e querem construir uma sociedade fraterna.

Apesar das aparências, a juventude é a fase mais séria da vida humana. As grandes decisões amadurecem entre os 18 e os 25 anos, quando se define uma vocação profissional, espiritual, familiar e social.

Onde estão os valores da juventude? Eles estão presentes nas diversas camadas da sociedade. Com seu entusiasmo e com suas percepções formidáveis, os jovens continuam sendo protagonistas de uma benéfica transformação cultural. Eles possuem uma carga religiosa que perpassa toda a humanidade. Ao lado de uns poucos perdidos, há um exército de gente que busca dar um sentido à própria vida e trabalha para devolver dignidade à vida dos outros.

O planeta-jovem possui um potencial religioso que explode a toda hora.Somente os cegos não enxergam os valores que a massa juvenil mostra possuir por meio de seus anseios por um mundo fraterno e justo. Eles encontram em associações religiosas e filantrópicas o lugar idôneo para realizar seus próprios ideais. Mesmo aqueles que atravessam um período de confusão e de crise, esperam que a Igreja e os cristãos saibam acolhê-los e transmitir-lhes “um consolo em Cristo, um conforto de caridade, uma comunhão no espírito, uma compassiva ternura.” (Fl 2,1).

No Brasil, são milhões os jovens que vivem o cristianismo de verdade ou procuram em outras expressões religiosas a chance de fazer surgir à civilização do amor. Os jovens não enchem somente os estádios, as boates e as praias. Os que vivem atrás do lazer estonteante é minoria. As longas filas de jovens que enfrentam o desgastante vestibular ou procuram um emprego, demonstram que a nossa juventude pretende construir um futuro cheio de esperança e de justiça. Quando se apagam as esperanças e sonhos dos jovens, aborta-se o futuro da sociedade.

O Brasil pouco conhece e pouco valoriza a juventude que tem. Se a conhecesse, dar-lhe-ia mais condições de vencer a luta brava na construção de uma sociedade solidária. Em nosso país, milhares de jovens estão trabalhando nas paróquias, nas CEBs, nos diversos movimentos da Igreja a serviço dos mais pobres. É um trabalho feito com amor e dedicação, sem medir esforços, nem sacrifícios. Muitos deles aproveitam as férias, não para passear ou descansar, mas para ajudar. Nas inúmeras obras assistenciais e caritativas, podemos encontrar a disponibilidade e a generosidade desses jovens que fazem tudo, não somente de graça, como também com imensa alegria.

Um grande escritor italiano cego e velho declarou: "A juventude pode ser reconhecida através de três sinais essenciais: à vontade de amar, a curiosidade intelectual e o espírito ofensivo.

Certamente não faltam jovens viciados e protagonistas de atos violentos. Infelizmente, as cadeias estão lotadas de gente de baixa idade que se tornou responsável por crimes hediondos. Em vez de revoltar-nos contra os jovens que erraram, é mais correto perguntar-nos o que fazemos para oferecer um ideal de vida a tanta juventude e quais são as nossas responsabilidades. Que tipo de família a sociedade oferece para ela? Qual é o apoio que os nossos governos dão às famílias para que possam educar melhores seus filhos? Que
possibilidade real de crescimento intelectual eles têm?

O filho pródigo, um jovem do evangelho (Lc 15,11-32), voltou para casa, porque se lembrou do Pai, que era bom. Mas quando um jovem não se sente amado não volta e, se volta, descarrega toda a sua raiva sobre quem não soube mostrar-lhe a beleza de uma vida doada aos irmãos.

“Nós jovens da pastoral da juventude fazemos um trabalho muito além do resgate, um trabalho de cidadania. Não queremos crédito por nossas ações, queremos apenas ser respeitados... Falar dos jovens é fácil, difícil é deixar que eles falem. Se eles tivessem mais compreensão, por parte dos adultos, com certeza a humanidade seria mais feliz".

Ricardo Fox

Semana da Cidadania faz Memória ao Centenário de Dom Helder Câmara

Quais são as razões de viver da juventude nos dias atuais, dentro de um contexto de empobrecimento, miséria, desigualdade, que coloca os jovens como principal vítima social? Esta pergunta servirá como eixo-guia da reflexão da Semana da Cidadania deste ano, que aborda o tema Juventude e empobrecimento social.

A Semana será celebrada, em âmbito nacional, de 14 a 21 de abril. Trata-se de uma iniciativa das Pastorais da Juventude do Brasil, que ocorre desde 1995.

Além de estar em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2008, Fraternidade e Defesa da Vida, a Semana da Cidadania faz memória ao centenário de dom Helder Câmara, arcebispo de Olinda e Recife, falecido em 27 de agosto 1999, dado que, como explica o bispo de Palmares (PE), dom Genival Saraiva, “o fator tempo já distancia dom Helder das gerações mais novas que precisam conhecer as suas iluminações e contribuições em assuntos de interesse da vida da Igreja”. Para dom Saraiva, “as novas gerações precisam conhecer dom Helder por sua eficiente participação no Concílio Vaticano II”.

“É importante termos claro que a pobreza não é uma situação ‘natural’, desejada por Deus... Bebemos da fonte de Dom Helder Câmara para compreendermos esta questão: o verdadeiro cristianismo rejeita a idéia de que uns nascem pobres e outros ricos, e que os pobres devem atribuir a sua pobreza à vontade de Deus. Para nós, é evidente que a pobreza é fruto da desigualdade social provocada pelos modelos políticos e econômicos capitalistas adotados na sociedade”, afirma o secretário nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, Silvano da Silva.

Em 2008, “a Semana da Cidadania pretende construir ações contra o empobrecimento social que atinge a juventude, motivados pela confiança de que há mil razões para viver! Queremos trabalhar ações proféticas que denunciem o empobrecimento social que atinge toda a sociedade, e, em especial a juventude, desviando as razões para viver com saúde, moradia, lazer, cultura, educação, enfim, uma vida digna”, explica Silvano.

O secretário das PJBs recorda que dom Helder costumava falar que temos mil razões para viver. “Se perguntarmos para cada jovem suas razões para viver, descobriremos outras milhares de razões. Sabemos que a juventude é apaixonada pela vida e vive intensamente os amores, as paixões, as amizades, os sonhos, os desafios, a busca por trabalho, educação, aceitação, a poesia, a musica, a dança, a festa. É na juventude que descobrimos os projetos, as organizações, a missão, o chamado, que nos faz querer largar tudo, e seguir a nova vida que se apresenta”, acrescenta.

Histórico dos temas da Semana da Cidadania:

1996
- Você não vai ficar de fora! Faça seu título e vote consciente!
1997 - Um grito por liberdade!
1998 - Democracia: exercício de liberdade!
1999 - Desemprego: Juventude sem sonho, país sem futuro!
2000 - Sem essa de exclusão! Jovem, agora são outros 500.
2001 - Vida que te quero viva! 2002 - Animemos a Esperança. Construamos a Paz. Direito de ser diferente
2003 - É preciso saber viver!
2004 - América Latina: construindo a democracia como bem-comum.
2005 – O Brasil que a Juventude quer!
2006 – Quero Vida, quero Liberdade!
2007 - Espaço de Vida. Tempo de Direitos!
2008 – Empobrecimento Social e Juventude